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O Espaço à época do queer: contaminações queer na geografia francesa.


O espaço não é simplesmente um pano de fundo, um quadro sobre o qual as ações humanas acontecem. Ele é também um produtor de significações e um reprodutor dos mecanismos e das dinâmicas sociais. No entanto, considerar o papel do espaço como vetor e reprodutor das normas sociais relacionadas ao gênero e às sexualidades não é algo óbvio. O espaço público é concebido, gerado e modelado sobre a base de uma concepção dualista rígida: homem-mulher, lícito-ilícito, homossexual-heterossexual. Dessa maneira, a natureza de gênero do espaço social é ocultada pela naturalização da divisão entre espaço público e espaço privado, reflexo da divisão da vida social entre espera pública e esfera privada. Neste artigo, proponho alguns elementos de reflexão sobre a relação entre espaço, gênero e sexualidade na geografia. Partindo de uma revisão da literatura anglófona sobre a influência das teorias queer na produção do pensamento geográfico, mostrarei suas derivações francesas, para então fazer uso do conceito de performance.



Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons Attribution 3.0.

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